martes, 2 de febrero de 2016

OBJECTIVOS DE FISIOLOGIA GERAL. CURSO 2017/2018

OBJECTIVOS BÁSICOS DA DISCIPLINA 

-Descerver morfologia e função dos diferentes órgãos, aparelhos e sistemas do corpo humano, incluindo pesos, tamanhos, composição macroscópica, microscopica e funcionalidade dos mesmos.
-Identificar em modelos anatómicos os ossos, musculos, órgãos e visceras do corpo humano
-Identificar no microscopio óptico os diferentes tecidos humanos.
- Ler e compreender documentos científicos.
- Ser criativo e adaptar-se a novas situações.
- Reconhecer as suas limitações e a necessidade de manter actualizadas as suas competências, prestando especial atenção à auto-aprendizagem de novos conhecimentos baseados na evidência científica disponível. 

1. Conteudos Teoricos

1. Introduçao a 
Anatomia e histofisiologia humana básica
2. Anatomia Fisiologia do Sistema Nervoso
3. Fisiologia do Sistema Locomotor: Fisiologia muscular e anatomia básica da cartilagem e osso
4. 
Fisiologia do Rim e Vías urinárias.
5. Fisiologia do Aparelho cardiovascular.
6.  Fisiologia do Sistema respiratório.
7. Fisiologia do Aparelho digestivo.
8.  Fisiologia do Aparelho Endocrino

 2. Conteudos Teórico-prácticos:

1. Seminário Prático de Anatomia Macroscópica.
2. Seminário prático de anatomia Microscópica.
3. Seminário Prático de Anatomia dos diferentes Aparelhos.


3. Práticas**

**No Servico de Anatomia Patologica do Centro Hospitalar Cova da Beira.
(Grupos de 10 a 12)



BIBLIOGRAFIA BÁSICA






   
Elsevier
-
1112
Nueva edición del best seller en fisiología, y el libro más valorado por los estudiantes de Medicina a la hora de afrontar la asignatura de la Fisiología, uno de los pilares fundamentales en el que se sustentará toda su posterior formación clínica. La clave del éxito de la obra en su 12a. ed. reside en la gran capacidad que el Dr. Guyton tenía de simplificar al máximo los conceptos, concibiendo capítulos muy cortos, fáciles de leer, magníficamente ilustrados y con el grado de detalle justo. A su muerte, el Dr. Hall, quien ahora dirige en solitario la edición, toma el testigo dejado por el Dr. Guyton y mantiene al pie de la letra la filosofía de la obra y su estrucutra, que la convierte en un libro único en su género.
Esta nueva edición presenta todos los capítulos revisados, aunque las principales novedades se encuentran en los siguientes apartados: Actualización de toda la información referente a biología molecular, Actualización y revisión de la parte de neurofisiología ( se incluye un nuevo colaborador), Actualización de la información del sistema cardiovascular y Actualización de la información del sistema gastrointestinal. Por otro lado, el Dr. Hall, al iniciar la nueva edición, consideró necesaria la revisión de todas las imágenes de la obra, ya que había algunas que no eran lo suficientemente claras y explicativas. Así, se ha incorporado la figura del ilustrador Michael Schenk, quien tiene una amplia experiencia en la ilustración de libros de texto médicos.
Otra importante característica a destacar es que a lo largo de los diferentes capítulos hay una clara jerarquización de contenidos. Así, puede distinguirse, gracias a un tamaño de letra distinta, la información fisiológica fundamental, el need to know y el material adicional, nice to know que se presenta en un tamaño de letra inferior. Dicho material adicional, se encuentra a su vez clasificado en varías categorías. 1) información anatómica, química, necesaria para la comprensión del proceso fisiológico, 2) información fisiológica de especial relevancia para determinados campos de la medicina clínica y 3) mecanismos fisiológicos en concreto que son abordados con una gran profundidad.
La obra cuenta con el recurso Student Consult que cuenta con los siguientes recursos: todo el texto en inglés, banco de imágenes, preguntas de autoevaluación, animaciones y títulos relacionados.








miércoles, 10 de abril de 2013

ANATOMIA E FISIOLOGIA RENAL





ANATOMIA E FISIOLOGIA RENAL 
 
A circulação extracorpórea é um agente capaz de produzir alterações na função do sistema renal e no equilíbrio dos líquidos e dos eletrolitos do organismo.
Os rins são fundamentais na regulação do meio interno, em que estão
imersas as células de todos os órgãos. Os rins desempenham duas funções
primordiais no organismo:
1. eliminação de produtos terminais do metabolismo orgânico, como uréia,
creatinina e ácido úrico e, 2. controle das concentrações da água e da maioria
dos constituintes dos líquidos do organismo, tais como sódio, potássio,
cloro, bicarbonato e fosfatos. Os principais mecanismos através os
quais os rins exercem as suas funções são a filtração glomerular, a reabsorção tubular
ea secreção tubular de diversassubstâncias.
O sistema urinário, encarregado da produção, coleta e eliminação da urina
está localizado no espaço retroperitonial, de cada lado da coluna vertebral dorsolombar.
É constituido pelos rins direito e esquerdo, a pelve renal, que recebe os
coletores de urina do parênquima renal, os uretéres, a bexiga e a uretra.
Os rins são envolvidos por uma cápsula fibrosa que ao nível do hilo renal
se deixa atravessar pela artéria renal, a veia renal e a pelve coletora que se
continua com o ureter. O parênquima renal apresenta duas regiões bastante
distintas: a região periférica, cortical ou córtex renal e a região central, medular
ou medula renal (Fig. 5.1).
À semelhança do alvéolo pulmonar na fisiologia respiratória, o rim é
constituido de unidades funcionais completas, chamadas nefrónio. O néfronio
representa a menor unidade do rim; cada néfronio é capaz de filtrar e formar a
urina independentemente dos demais.





Fig. 5.1. Esquema do rim esquerdo, que demonstra as
regiões cortical, medular e o hilo renal. No hilo penetra
a artéria renal esquerda e emergem a veia renal e a
pelve coletora.

A função renal pode, portanto, ser compreendida estudando-se a função de
um único néfronio. Existem aproximadamente 1.200.000 néfronios em cada
rim, que funcionam alternadamente, conforme as necessidades do organismo
a cada momento. O néfron é constituido basicamente por um glomérulo e
um longo túbulo que desemboca nos tubos coletores de urina (Fig. 5.2). 


O NEFRÓNIO está constituido por varias partes: ver Fig 5.2 e texto
 
O glomérulo é uma rede de capilares recobertos por células epiteliais. Um glomérulo pode ter até 50 capilares. O sangue penetra no glomérulo pela arteríola aferente e
sái através da arteríola eferente. A camada cortical do rim, a mais externa, é constituida principalmente por néfronios corticais, que tem os tubulos coletores menores que os
nefronios localizados mais próximos da região medular, chamados néfronios justamedulares.
A camada medular é constituida principalmente pelos longos tubulos coletores de urina, que se juntam em tubulos maiores até se constituirem na pelve renal.
O glomérulo tem a função de filtrar o sangue enquanto o sistema de túbulos coletores absorve parte do líquido filtrado nos glomérulos. Os túbulos também podem secretar diversas substâncias, conforme as necessidades do organismo.
Envolvendo cada glomérulo existe uma cápsula, chamada cápsula de Bowman que se continua com o túbulo proximal. A pressão do sangue nos glomérulos produz a filtração de líquido para o interior da cápsula de Bowman, de onde escoa para o túbulo proximal.
Do túbulo proximal o líquido penetra na alça de Henle, que tem uma porção com parede muito fina, chamada segmento fino da alça de Henle. Da alça de Henle, o líquido penetra no túbulo distal que se insere num canal coletor, juntamente com os túbulos distais de
diversos outros glomérulos. O canal coletor acumula a urina proveniente de
vários néfronios e se lança na pelve renal. O líquido filtrado no glomérulo,
chamado filtrado glomerular, é transformado em urina à medida que passa
pelos túbulos proximal e distal (Fig. 5.3). 



Fig. 5.2. Esquema simplificado do néfronio, mostrando
os principais componentes funcionais, conforme
descrição do texto
 


As artérias renais são ramos da aorta abdominal. Ao penetrar no hilo do rim, a artéria renal dá origem a diversos ramos, chamados ramos interlobares que mergulham na profundidade do parênquima renal. Desses ramos interlobares, emergem as artérias arqueadas das quais se originam as arteríolas aferentes. Cada arteríola aferente
produz um tofo ou novelo de capilares que constituem o glomérulo; no extremo
oposto os capilares se reunem novamente, formando a via de saída do glomérulo, a arteríola eferente. A arteríola eferente se ramifica em diversos outros capilares, formando a rede capilar peritubular, que se emaranha com os túbulos proximais e distais
do sistema coletor. Outros vasos emergem da arteríola eferente e se dirigem às regiões que circundam as alças tubulares, e são conhecidos como vasos retos, que após formarem as alças na medula renal, se lançam nas veias.


FUNÇÃO DO NÉFRONIO

A função essencial do néfronio consiste em depurar o plasma sanguíneo das substâncias que devem ser eliminadas do organismo. O néfronio filtra uma
grande proporção do plasma sanguíneo através a membrana glomerular. Cerca
de 1/5 do volume que atravessa o glomérulo é filtrado para a cápsula de
Bowman que coleta o filtrado glomerular.
Em seguida, à medida que o filtrado glomerular atravessa os túbulos,
as substâncias necessárias, como a água e grande parte dos eletrólitos são
reabsorvidas, enquanto as demais substâncias, como uréia, creatinina e
outras, não são reabsorvidas. A água e as substâncias reabsorvidas nos túbulos
voltam aos capilares peritubulares para a circulação venosa de retorno, sendo
lançadas nas veias arqueadas, e finalmente, na veia renal. Uma parte dos
produtos eliminados pela urina é constituida de substâncias que são
secretadas pelas paredes dos túbulos e lançadas no líquido tubular. A urina
formada nos túbulos é constituida por substâncias filtradas do plasma e pequenas
quantidades de substâncias secretadas pelas paredes tubulares.
O fluxo sanguíneo através dos rins corresponde, em média, à aproximadamente
20% do débito cardíaco, podendo variar, mesmo em condições normais. Em um adulto de 60Kg de peso, o débito cardíaco corresponde a
4.800ml/min; a fração renal do débito cardíaco será de 960ml. O fluxo sanguíneo
renal é muito maior que o necessário para o simples suprimento de oxigênio. Cerca de 90% do fluxo sanguíneo renal são distrubuidos pela camada cortical, onde abundam os
glomérulos e, apenas 10% se distribuem pela região medular.
Os rins possuem um eficiente mecanismo de autoregulação que permite
regular o fluxo de sangue e, através dele, a filtração glomerular. Este mecanismo
é capaz de manter um fluxo renal relativamente constante com pressões arteriais
que variam entre 80 e 180mmHg. Sob determinadas condições, como por
exemplo na depleção líquida ou no baixo débito cardíaco, quando o fluxo
renal não pode ser mantido, o mecanismo autoregulador preserva a filtração glomerular, produzindo vasoconstrição da arteríola eferente, que mantém o gradiente transglomerular de pressão. A resistência vascular renal se ajusta automàticamente às variações na pressão de perfusão renal. As arteríolas aferente e eferente são influenciadas por muitos dos estímulos nervosos e hormonais vasculares,
embora sua resposta dependa das necessidades renais e seja
moderada pelos mecanismos autoregulatórios.
A membrana glomerular possui três camadas principais: uma camada endotelial,
do próprio capilar, uma camada ou membrana basal e uma camada de células epiteliais na face correspondente à cápsula de Bowman. Apesar da presença das três camadas,
a permeabilidade da membrana glomerular é cerca de 100 a 1.000 vêzes maior do que a permeabilidade do capilar comum. A fração de filtração glomerular é de aproximadamente 125ml/minuto. Em 24 horas são filtrados aproximadamente 180 litros de líquido por todos os glomérulos (filtrado glomerular), para formar de 1 a 1,5 litros de urina, o que demonstra a enorme capacidade de reabsorção dos túbulos renais. O líquido reabsorvido nos túbulos passa para os espaços intersticiais renais e daí para os capilares peritubulares. Para atender à essa enorme necessidade de reabsorção, os capilares peritubulares são extremamente porosos. A grande permeabilidade da membrana glomerular é dependente da estrutura daquela membrana e das numerosas fendas e poros existentes, cujo diâmetro permite a livre passagem das pequenas moléculas e impede a filtração das moléculas maiores, como as proteinas.
O filtrado glomerular possui aproximadamente a mesma composição do plasma, exceto em relação às proteinas. Existem no filtrado glomerular, diminutas
quantidades de proteinas, principalmente as de baixo peso molecular. 

 
FILTRAÇÃO GLOMERULAR


A filtração do plasma nos glomérulos, obedece às diferenças de pressão existentes no glomérulo. A pressão nas artérias arqueadas é de aproximadamente 100mmHg. As duas
principais áreas de resistência ao fluxo renal através do néfronio são as arteríolas
aferente e eferente. A pressão de 100mmHg na arteríola aferente, cái para uma pressão média de 60mmHg nos capilares do glomérulo, sendo esta a pressão que favorece a saída do flitrado do plasma para a cápsula de Bowman.
A pressão no interior da cápsula de Bowman é de cerca de 18mmHg. Como
nos capilares glomerulares 1/5 do plasma filtra para o interior da cápsula, a concentração de proteinas aumenta cerca de 20% à medida que o sangue
passa pelos capilares do glomérulo, fazendo com que a pressão coloidoosmótica do plasma se eleve de 28 para 36mmHg, com um valor médio de 32mmHg, nos capilares glomerulares. A pressão no interior da cápsula de Bowman e a pressão coloido-osmótica das proteinas do plasma são as forças que tendem a dificultar a filtração do plasma
nos capilares glomerulares. Dessa forma a pressão efetiva de filtração nos capilares
glomerulares é de apenas 10mmHg, ou seja, a diferença entre a pressão
arterial média nos capilares (60mmHg) e a soma da pressão da cápsula de Bowman com a pressão coloido-osmótica do plasma.
Diversos fatores podem afetar a filtração glomerular. O fluxo sanguíneo renal aumentado, pode aumentar o coeficiente de filtração e a quantidade final de urina produzida. O gráu de vasoconstrição das arteríolas aferentes dos glomérulos faz variar a pressão glomerular e consequentemente a fração de filtração glomerular. O mesmo ocorre na estimulação simpática neurogênica ou através de drogas simpáticas como a adrenalina, por exemplo. O estímulo pela adrenalina produz constrição intensa das arteríolas aferentes, com grande redução da pressão nos capilares glomerulares que podem
reduzir dràsticamente a filtração do plasma e consequente formação de urina. 


REABSORÇÃOTUBULAR


O filtrado glomerular que alcança os túbulos do néfronio flui através do túbulo proximal, alça de Henle, túbulo distal e canal coletor, até atingir a pelve renal.
Ao longo desse trajeto mais de 99% da água filtrada no glomérulo é reabsorvida,
e o líquido que penetra na pelve renal constitui a urina propriamente dita. O túbulo proximal é responsável pela reabsorção de cerca de 65% da quantidade de água filtrada nos capilares glomerulares, sendo o restante reabsorvido na ansa de Henle e no
túbulo distal. A glicose e os aminoácidos são quase inteiramente reabsorvidos
com a água enquanto outras substâncias, por não serem reabsorvidos no túbulos,
tem a sua concentração no líquido tubular aumentada em cerca de 99 vêzes.
A reabsorção da glicose exemplifica bem os mecanismos de reabsorção de
determinadas substâncias dentro dos túbulos renais. Normalmente não existe
glicose na urina ou no máximo, existem apenas ligeiros traços daquela substância,
enquanto no plasma a sua concentração oscila entre 80 e 120mg%.
Toda a glicose filtrada é ràpidamente reabsorvida nos túbulos. À medida que
a concentração plasmática de glicose se aproxima dos 200mg%, o mecanismo reabsortivo é acelerado até atingir o ponto máximo, em que a reabsorção se torna constante, não podendo ser mais aumentada. Esse ponto é chamado limiar de reabsorção da glicose. Acima do valor plasmático de 340 mg%, a
glicose deixa de ser completamente absorvida no sistema tubular e passa para
a urina, podendo ser facilmente detectada pelos testes de glicosúria.
Os produtos terminais do metabolismo, como a uréia, creatinina e uratos
tem outro tratamento nos túbulos renais. Apenas quantidades moderadas
de uréia, aproximadamente 50% do total filtrado, são reabsorvidos nos túbulos enquanto a creatinina não é reabsorvida.
Os uratos são reabsorvidos em cerca de 85%, da mesma forma que diversos
sulfatos, fosfatos e nitratos. Como todos são reabsorvidos em muito menor
proporção que a água, a sua concentração aumenta significativamente na urina formada.
A reabsorção nos túbulos renais obedece à diferença de concentração das
substâncias entre o espaço intersticial peri-tubular e os vasos retos peritubulares.
A reabsorção de água é dependente da reabsorção de íon sódio, que é o soluto mais reabsorvido nos túbulos renais.
Existem ainda dois mecanismos de intercâmbio muito importantes. O primeiro se refere à troca de íon sódio (Na+) pelo íon hidrogênio (H+), nos túbulos, como parte dos mecanismos de regulação renal do equilíbrio ácidobásico.
Quando há necessidade de eliminar íon hidrogênio, os túbulos secretam ativamente o hidrogênio para a luz, dentro do filtrado e, em troca, para manter o equilíbrio iônico absorvem o íon sódio. O outro mecanismo de intercâmbio corresponde à reabsorção
de íons cloreto (Cl-) quando há necessidade de se eliminar ácidos orgânicos
pelo mecanismo de secreção tubular.
Os mecanismos de transporte na reabsorção tubular podem ser ativos ou
passivos, dependendo da necessidade de utilizar energia celular para a sua realização. O sódio, a glicose, os fosfatos e os aminoácidos estão entre as substâncias
cujo transporte é feito com utilização de energia celular, transporte activo, enquanto o transporte da água, uréia e cloretos não necessita consumir a energia das células(transporte passivo). 


SECREÇÃOTUBULAR


A secreção tubular actua em direção oposta à reabsorção. As substâncias são
transportadas do interior dos capilares para o lumen dos túbulos, de onde são eliminadas pela urina. Os mecanismos de secreção tubular, à semelhança dos
mecanismos de reabsorção, podem ser activos ou passivos, quando incluem a
utilização de energia pela célula para a sua execução ou não. Os processos de secreção mais importantes estão relacionados à secreção tubular de íon hidrogênio, potássio e amônia. Determinadas substâncias são eliminadas do
organismo pelos mecanismos de secreção tubular, após metabolização no fígado.


CONCENTRAÇÃO E DILUIÇÃO DA URINA

 
Cerca de 1/5 dos néfronios, localizados na região justa-medular, tem as ansas de
Henle imersas na medula renal e retornam ao córtex. Nestes glomérulos cerca de 65% do filtrado glomerular é reabsorvido no túbulo proximal como solução isotônica. Na porção mais espessa da ansa de Henle, em que o epitélio é relativamente impermeável à
água, o cloreto de sódio é ativamente transportado do lumen para o espaço
intersticial da medula, criando um ambiente hipertônico e um gradiente
osmótico que propicia mecanismos de secreção e reabsorção ditos contracorrente,
capazes de permitir aos rins a produção de urina concentrada ou diluida, conforme a necessidade de eliminar substâncias dissolvidas na urina e a necessidade de preservar água. Os mecanismos físico-químicos envolvidos são bastante complexos e são baseados nas diferenças de concentração do sódio entre o interstício e os capilares peritubulares e vasos rectos.
A filtração e a produção de urina dependem de diversos fatores dentre os
quais o mais importantes é a autoregulação do fluxo de sangue através os
glomérulos. Dentre de limites fisiológicos a produção diária de urina por
um adulto oscila entre 1 e 1,5 litros/dia.
A diurese mínima, capaz de manter a adequada eliminação de dejetos do
metabolismo, equivale a 0,5 a 1 ml/Kg/ hora em crianças e aproximadamente 30
a 40 ml/hora para os adultos.
Os rins são fundamentais na regulação do volume e da composição do
líquido extracelular (intersticial), através de mecanismos complexos que incluem
variações das pressões vasculares, variações dos volumes filtrados, alterações
da osmolaridade e ação de hormonas.
Os receptores existentes na parede dos átrios, direito e esquerdo, quando
distendidos pela hipervolemia, alteram a frequência dos impulsos emitidos
produzindo uma redução da actividade simpática, que resulta em dilatação das
arteríolas aferentes e consequente aumento da filtração glomerular. Simultâneamente, na hipófise posterior, é inibida a secreção de hormônio antidiurético, reduzindo a reabsorção de água nos túbulos distais e, portanto, aumentando o volume da urina eliminada.
O hormônio antidiurético é responsável pelo aumento da reabsorção
de água nos túbulos distais, como parte dos mecanismos reguladores do volume urinário.
Um pequeno segmento do túbulo distal, pós ansa de Henle, se insinua no
ângulo entre as arteríolas aferente e eferente nos glomérulos, formando
uma região especial, conhecida como aparelho justa-glomerular. Neste aparelho,as células tem uma densidade maior que as demais, cosntituindo a região chamadade
máculadensa. A mácula densa é capaz de detectar a concentração de sódio no túbulo distal e estimular a produção de renina, pelas células do aparelho justa-glomerular. A renina cataliza a formação de angiotensina a partir do angiotensinogênio produzido
no fígado. A angiotensina I origina a angiotensina II, um potente vasoconstritor
das arteríolas renais. A angiotensina II, por seu turno, estimula a produção da aldosterona pela glândula supra-renal, que promove a reabsorção
de sódio e a eliminação de potássio nos túbulos distais, conforme demonstra o esquema.


Link
https://youtu.be/_hj1y_T_gVc


viernes, 2 de noviembre de 2012

Aparelho Locomotor: Cartilagem.

A cartilagem é formada por uma abundante matriz extracelular na qual se localizam condrócitos em espaços chamados lacunas.
Os condrócitos sintetizam e secretam os componentes orgânicos da matriz extracelular: colagéneo, ácido hialurónico, proteoglicanos e glicoproteínas.
Segundo as características da matriz pode distinguir-se a cartilagem hialina e a cartilagem fibrosa.
Existe ainda a cartilagem elástica na qual a elastina faz parte da matriz extracelular.
Os vasos sanguíneos não penetram na matriz cartilaginosa sendo os condrócitos nutridos com material que difunde a partir dos capilares sanguíneos do tecido conjuntivo adjacente.

Cada placa ou lâmina de tecido cartilaginoso está rodeada pelo pericondrio que corresponde a tecido conjuntivo denso no qual se distingue uma camada externa
fibrosa e uma camada interna celular na qual se localizam as células que podem dar origem aos condroblastos, que correspondem a precursores dos condrócitos e que diferem deles só na sua idade e na sua maior actividade de síntese de componentes da matriz intercelular cartilaginosa

Os condroblastos apresentam um ergastoplasma e um aparelho de Golgi muito desenvolvidos e apresentam vesículas e grânulos secretores,os quais estão associados às funções de síntese e secreção dos diferentes componentes da matriz extracelular cartilaginosa.
Esta matriz é formada principalmente por:
colagéneo de tipo II, proteoglicanos de condroitina e queratanosulfato, ácido hialurónico e glicoproteínas.
Ao diminuir a sua atividade de síntese estas células diminuem o desenvolvimento tanto do ergastoplasma como do aparelho de Golgi, acumulam glicógeno e lípidos no seu citoplasma e passam a designar-se condrócitos.

Histogénese da cartilagem
O tecido cartilaginoso origina-se no mesênquima.
As células do mesênquima arredondam-se e agrupam-se em conglomerados com escasso material intercelular entre elas.
Este conjunto de células pré-cartilaginosas designa-se blastema.
As células do blastema são induzidas a sintetizar matriz cartilaginosa e a partir desse momento são chamadas condroblastos. Estas células separam-se progressivamente à medida que aumenta a quantidade de matriz sintetizada e passam a chamar-se condrócitos.
O mesênquima que rodeia a massa condrogénica passará a constituir o pericondrio.
Crescimento da cartilagem - as placas de tecido cartilaginoso podem aumentar o seu volume através de dois mecanismos: crescimento por aposição e crescimento intersticial.

Crescimento por aposição - ocorre a partir do pericondrio, em cuja camada celular se localizam células indiferenciadas capazes de se dividir dando origem a células que se diferenciam em condroblastos e que produzirão tecido cartilaginoso sobre a superfície da cartilagem pré-existente, ficando os condroblastos presos na matriz que produzem e passando a designar-se condrócitos.

Crescimento intersticial- ocorre porque os condrócitos são capazes de se dividir e porque a matriz cartilaginosa pode ser distendida. As células filhas ocupam inicialmente a mesma lagoa mas à medida que elas secretam nova matriz intercelular vão-se separando. Estas células filhas podem voltar a dividir-se formando-se os chamados grupos isógenos, que se encontram frequentemente em cartilagens em crescimento.

Matriz intercelular da cartilagem hialina
O colagéneo corresponde a cerca de 40% dos componentes orgânicos da matriz cartilaginosa.
Está organizado principalmente como fibrilhas de colagéneo II que se dispõem como um rede lassa em toda a matriz da cartilagem hialina. Ao longo das fibrilhas de colagéneo II associam-se moléculas de colagéneo IX (a1( IX ) a2( IX ) a3( IX )), de modo que um dos extremos de cada molécula se projecta para a matriz extracelular circundante.
Os principais glicosaminoglicanos correspondem a ácido hialurónico e a proteoglicanos de condroitina e queratan-sulfato.
Na matriz cartilaginosa o ácido hialurónico associa-se a 80-200 unidades de proteoglicanos, através de proteínas de enlace.
Os enormes conglomerados de ácido hialurónico estão unidos às fibrilhas de colagéneo por ligações electrostáticas e pontes cruzadas glicoproteicas.

Mais do 60% do peso da cartilagem hialina corresponde a água, grande parte da qual se encontra parcialmente fixada por interacção com os glicosaminoglicanos, no entanto existem zonas em que a interacção é suficientemente lassa para permitir o fluxo de solutos pela matriz cartilaginosa.
A grande hidratação e a possibilidade de movimento de água são os dois factores que permitem à cartilagem suportar a compressão e a sua recuperação, como ocorre nas cartilagens articulares.
Os proteoglicanos concentram-se na cápsula ou matriz territorial que rodeia cada lacuna e aliás os grupos isógenos estão em conjunto rodeados de uma zona rica em proteoglicanos, na qual são escassas as fibrilhas de colagénio II (matriz territorial ), ao contrário do que ocorre na matriz localizada entre as células cartilaginosas (matriz interterritorial ).

A adesão entre os condrócitos e a matriz que os rodeia é estabilizada pela condronectina, glicoproteína que se associa a receptores na membrana plasmática das células e aos componentes da matriz territorial.
A cartilagem hialina forma o esqueleto provisório durante o desenvolvimento, as placa epifisárias durante o crescimento dos ossos, reveste as superfícies articulares nas articulações e forma parte da parede nas grandes vias respiratórias.

Cartilagem elástica
Esta cartilagem possui uma estrutura semelhante à da cartilagem hialina, com uma camada de pericondrio e os condrócitos rodeados da matriz intercelular, mas na sua matriz existem também lâminas ou fibras elásticas as quais concentram a matriz interterritorial.

Cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem
Contém condrócitos, geralmente encapsulados numa matriz intercelular parecida à da cartilagem hialina, mas com agrupamentos de fibrilhas de colágenio I, orientados em diversas direcções, ocupando a matriz intercelular.

link_images:
http://histologialocomotorporjmunoz.blogspot.com/



viernes, 4 de mayo de 2012

Anatomia e Fisiologia_Cardio_vascular










O Coração



Víscera oca situada no mediastino medio, situada no interior da
cavidade pericárdica, e que consta de 2 aurículas e 2 ventrículos.
Nas aurículas desembocam as veias e nos ventrículos saem as
artérias. Os ventrículos tem uma potente bomba contráctil
constituída pelo grosso músculo cardíaco.
Este músculo cardíaco é constituído por fibras musculares
estriadas, está recuverto na sua face interna por endocardio e
subendocardio e na sua face externa por epicardio.
O endocardio está formado por um epitelio achatado simples ou
endotelio subjacente ao qual encontra-se tecido conjuntivo
chamado subendocardio. Neste há duas camadas, uma formada
por tecido conjuntivo com abundantes fibras de colagénio e
fibras elásticas as quais se dispõem paralelas a superfície,
encontrando-se, por vezes, fibras musculares lisas isoladas.
A camada mais profuda subendocárdica, está constituída por
tecido conjuntivo lasso de dispocição irregular, onde há capilares
sanguíneos, tecido adiposo maduro e fibras musculares
especializadas ou de purkinje.
O miocárdio é a camada de maior volume do coração.
Encontramos células musculares cardíacas, nervos, vasos e tecido
conjuntivo isolado.
As fibras musculares cardíacas encontram-se asentas sobre
feixes de colagénio dispostos concéntricamente ao eixo do
ventrículo, formando o armação do coração, estendendo-se pelo
septo interventricular uniendo-se em aneis fibrosos que rodeiam
as válvulas mitral e tricúspide.
Descreve a histologia das válvulas cardíacas.
O epicardio ou pericardio visceral está constituído por um tecido
lasso com fibroblastos, tecido adiposo maaduro e vasos
sanguíneos e linfáticos, revestido por um tecido achatado monoestratificado ou mesotelio.



 



Vasos: artérias e veias
Convencionou-se chamar artéria todo vaso que leva sangue do
coração ao resto do organismo; e veia, todo vaso que leva o
sangue do resto do corpo ao coração. Artérias de pequeno calibre
são chamadas arteríolas e veias de pequeno calibre, vênulas.
Ainda menores que arteríolas e veias, existem os capilares, que
se relacionam mais intimamente com os tecidos, realizando a
troca de gases, nutrientes e metabólitos.
A parede dos vasos é dividida em três camadas:
 Túnica Interna (ou Íntima): encontra-se forrando o vaso
internamente, em contato com o sangue circulante. Na parte
mais interna da túnica interna, encontramos o revestimento
endotelial dos vasos. O restante da túnica é constituído de
tecido conjuntivo frouxo e algumas poucas células musculares.
Nas artérias, dividindo a túnica interna e a média, existe uma
membrana chamada limitante elástica interna. O limite da
túnica interna com a luz do vaso, apresenta-se nas lâminas
bastante ondulado, devido à contração dos vasos por ocasião
da morte do animal.
 Túnica Média: a túnica média é formada basicamente por
células musculares lisas, envoltas por colágeno e elastina. Nas
artérias existe uma membrana separando a túnica média e a
externa (adventícia), a membrana limitante elástica externa.
 Túnica Adventícia: na túnica adventícia há grande
quantidade de fibras colágenas e elásticas. Essas fibras
penetram no tecido conjuntivo adjacente, tornando o limite
externo do vaso não muito definido.

 

ARTÉRIAS

Artérias de Grande Caibre: geralmente são artérias elásticas.
Elas tem grande importância no controle da pressão arterial, pois não deixam que a pressão abaixe no período de diástole do ventrículo esquerdo.
As artérias elásticas se caracterizam por ter uma túnica interna bem desenvolvida, com grande quantidade de fibras elásticas.
Na túnica média, é pequeno o número de células musculares lisas e também há bastante substância elástica.

A camada adventícia é pouco desenvolvida.





ARTÉRIA AORTA. CAMADAS












Artéria de Médio Calibre
 geralmente, são artérias musculares, que apresentam túnica média bastente
desenvolvida. 

Também estão presentes fibras elásticas, cuja
presença vai aumentado com o calibre da artéria até que seja
considerada uma artéria elástica e não mais muscular








Arteríolas: 
possuem mais ou menos a mesma estrutura das
artéria de médio calibre, mas geralmente as membranas
limitantes elásticas interna e externa estão ausentes.
Também a túnica adventícia é pouco desenvolvida

Imagem de Arteríola







VEIAS
Veias de Grande Calibre: as veias de grande calibre
costumam apresentar túnica interna bastante desenvolvida, de
onde costumam sair as válvulas, responsáveis pelo
direcionamento do sangue ao coração. A túnica média é muito
pouco desenvolvida, apresentando pouco tecido muscular. Já a
adventícia é muito desenvolvida. Nela, costumam aparecer os
vasa vasorum, pequenos vasos que levam nutrientes à túnica
adventícia e à parte mais externa da túnica média. Os vasa
vaosrum também ocorrem nas artérias, mas em menor
quantidade, devido ao melhor potencial nutricional do sangue
arterial que por elas circula. Além disso, nas artérias, os vasa
vasorum têm abrangência restrita à adventícia. As outras
túnicas recebem nutrientes por difusão.
Veias de Médio Calibre: as veias de médio calibre
caracterizam-se por uma túnica adventícia mais desenvolvida
que as demais camadas.
Vênulas: nas vênulas, a túnica íntima é formada apenas pelo
endotélio. A túnica média pode ser inexistente ou muito pouco

desenvolvida.


A camada adventícia é a mais desenvolvida e
participa na troca de gases e metabólitos entre o sangue e os tecidos.



 

CAPILARES
Os capilares são vasos extremamente finos que participam
ativamente nas trocas de gases e diversas outras substâncias
entre o sangue e os tecidos. Diferentemente das artéria e das
veias, não são formados de três túnicas, mas apenas de uma única
camada endotelial cuja parede tem apenas duas ou três células.
Observam-se três tipos de capilares:


Capilares Contínuos: quando a parede endotelial do capilar
é contínua.


Decreve mais detalladamente um capilar contínuo ajudándote do
esquema.
Descreve as características das células endoteliais.
Definir e descrever as características histológicas dos pericitos
ou células de Rouget.


CAPILAR SANGUINEO



Os capilares contínuos encomtram-se rodeados de tecido
conjuntivo lasso formando o espaço pericapilar.


Capilares Fenestrados:

CAPILAR SANGUINEO
quando as paredes das células do
endotélio não estão sempre unidas, aparecendo espaços vazios,
responsáveis pela grande comunicação entre o sangue e os tecidos, neste tipo de endotelio

 



Capilares sinusóides: encontram-se no fígado (ao longo dos
cordões de hepatócitos), no tecido hemopoético (baço) e no
endométrio (próximo ao local de implantação do embrião).
Caracterizam-se por seguir um percurso sinuoso, com um
calibre um pouco maior que o dos outros capilares. Também
sua parede não é contínua, contendo grande quantidade de
poros.



Sinusoide esplénico: Tem 35-40 micras de diámetro com
células endoteliais alongadas, em sentido longitudinal, com
abundante citoplasma, o qual contêm microtúbulos e
microfilamentos dispostos basalmente em sentido longitudinal.
Estas células não tem desmosomas, nem outros sistemas de
união pelo qual são fácilmente transpassados por elementos
celulares sanguíneos.


Link

https://youtu.be/H5l9IiH_zkw

lunes, 30 de abril de 2012

Anatomia e Fisiologia digestivo





ANATOMIA Y FISIOLOGIA DEL APARATO DIGESTIVO

LA BOCA

La boca se divide en dos partes, el VESTÍBULO DE LA BOCA que es el espacio que queda entre la parte interna de los labios y la cara externa de los dientes, y LA CAVIDAD BUCAL O BOCA propiamente dicha, que va desde la cara interna de los dientes hasta la entrada de la faringe.
El techo de la boca esta formado por el PALADAR ÓSEO y el PALADAR BLANDO, que está formado por músculos y recubierto por mucosas.
En la línea media del paladar blando se proyecta hacia abajo una pequeña masa llamada ÚVULA O CAMPANILLA.
La boca se comunica con la faringe a través de LAS FAUCES, que se encuentra en la parte posterior de la cavidad bucal.
Bordeando las fauces se encuentran cuatro PLIEGUES O PILARES DEL PALADAR que parten desde la úvula hacia los lados formando dos arcos, entre los cuales están situadas las AMÍGDALAS PALATINAS.
El suelo de la boca está formado por LA LENGUA, que esta formada por una masa de músculo esquelético.
En su superficie se encuentran unas papilas que son las papilas gustativas, que se encargan de captar los diferentes sabores.
Los 2/3 anteriores de la lengua están dentro de la boca y 1/3 se encuentra en la faringe. Entre ambas zonas hay una especie de V que está formada por papilas gustativas más grandes de lo normal.
En la cara inferior de la lengua nos encontramos con el frenillo lingual, que es un repliegue que une la lengua con el suelo.
Al interior de la boca desembocan los productos de las glándulas salivares.

LAS GLÁNDULAS SALIVARES
Las GLÁNDULAS PARÓTIDAS son las más grandes. Están situadas delante del CAE (conducto
auditivo externo) y por fuera de la rama ascendente de la mandíbula. El conducto de la glándula que desemboca en la boca se encuentra en contraposición con la cara externa del 2º molar (por dentro de la mejilla). La inflamación de estas glándulas da lugar a la parotiditis o paperas.
Las GLÁNDULAS SUBMANDIBULARES están situadas por dentro de la mandíbula cerca del ángulo mandibular. También tiene conductos que desembocan en el suelo de la boca.
Las GLÁNDULAS SUBLINGUALES están debajo de la lengua a cada lado del frenillo.

EL ESÓFAGO
Es un tubo de paredes musculares lisas que se encuentra cerrado normalmente y se abre con el paso de alimentos.
Tiene una porción cervical que pasa por detrás de la tráquea, luego baja por el mediastino pasando por detrás del corazón y atraviesa el diafragma por un orificio llamado HIATO ESOFÁGICO para entrar en el abdomen hasta comunicarse con el estómago a través del CARDIAS.

EL ESTÓMAGO
Esta localizado debajo del diafragma en la parte superior izquierda de la cavidad abdominal, por delante del páncreas.
Es una porción dilatada del tubo digestivo con forma de J o de calcetín que varía de una persona a otra y según la postura. Tiene unas paredes musculares con fibras que están dispuestas en múltiples direcciones para darle mayor resistencia. Su interior está tapizado por mucosas con muchos pliegues. Su exterior está recubierto por una membrana denominada PERITONEO.
El estómago tiene varias partes:
1. El CARDIAS: es un esfínter* que comunica el esófago con el estómago y que regula
la entrada de alimentos e impide que haya reflujo en su normal funcionamiento.
(que la comida vuelva atrás).
*esfínter: anillo de fibras musculares circulares que se disponen alrededor de un
orificio
2. El FUNDUS es la porción superior del estómago. Es donde se produce la
acumulación de los gases, que se puede apreciar en una radiografía de abdomen en
bipedestación (de pie). El signo radiológico se conoce como cámara de gases.
3. El CUERPO es la parte que ocupa la mayor parte del estómago.
4. El ANTRO es una zona de estrechamiento que sirve de antesala al píloro.
5. El PÍLORO O ESFÍNTER PILÓRICO une el final del estómago con la 1ª porción del
intestino delgado, el duodeno.
El estómago presenta dos curvaturas, una mayor dirigida hacia la izquierda y otra menor dirigida hacia la derecha.

DUODENO
Es la 1ª porción del intestino delgado. Está formado por fibras musculares. Tiene forma de C y en su cara concava se encaja el páncreas.
Tiene cuatro porciones: la 1ª horizontal, la 2ª descendente, en cuyo interior se encuentra la Ampolla de Vater donde van a desembocar la bilis del hígado y el jugo pancreático del páncreas, la 3ª horizontal y la 4ª ascendente.

EL PÁNCREAS
El páncreas es una estructura con forma alargada que está situada por delante de la columna vertebral y posterior al estómago y al hígado. Se encuentra encajado en el duodeno y dispuesto de forma horizontal a la zona alta de la cavidad abdominal.
La CABEZA DEL PÁNCREAS es la parte que se encaja en el duodeno. Tiene una prolongación hacia abajo conocida como el GANCHO DEL PÁNCREAS O APÓFISIS UNCIFORME. De la cabeza hacia arriba tenemos un estrechamiento denominado istmo o CUELLO DEL PÁNCREAS y luego se continúa en la horizontal con el CUERPO DEL PÁNCREAS para terminar a la izquierda con la COLA DEL PÁNCREAS.
Hay un conducto denominado CONDUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL que recorre todo el páncreas para desembocar en la AMPOLLA DE VATER ubicada en el duodeno.
Hay un CONDUCTO PANCREÁTICO ACCESORIO que solo recorre la cabeza del páncreas y también desemboca en la ampolla de vater.
Ambos conductos vierten el jugo pancreático al duodeno.
El jugo pancreático contiene
enzimas que intervienen en la digestión de las grasas.

EL HÍGADO
El hígado es el órgano más grande del organismo, pesa más de dos kilos. Esta situado debajo del diafragma en la parte superior derecha de la cavidad abdominal y sobrepasando la línea media, colocándose en este extremo por delante del estómago. En condiciones normales no debe sobrepasar el reborde costal. (En caso de patologías se puede palpar por debajo del reborde costal).
El hígado se divide en cuatro lóbulos. El LÓBULO DERECHO es el más grande. La prolongación del hígado hacia la izquierda es el LÓBULO IZQUIERDO. Los otros dos lóbulos están en la cara inferior y se llaman LÓBULO CUADRADO, antero inferior, y LÓBULO CAUDADO, postero inferior.
La cara supero anterior o diafragmática tiene una superficie lisa que se acopla perfectamente al diafragma.
En la cara inferior se puede ver el HILIO HEPÁTICO entre los cuatro lóbulos, por donde entran y salen todas las estructuras: ARTERIA HEPÁTICA, VENA PORTA, VÍAS BILIARES. Entre el lóbulo cuadrado y el lóbulo derecho queda encajada la VESÍCULA BILIAR que es una estructura con forma de saco que sirve de reservorio para el almacenaje de la bilis formada en el hígado, sobresaliendo un poco por el borde anterior del hígado.
En la cara posterior tenemos la VENA CAVA INFERIOR, a donde van a desembocar las venas hepáticas.
En la parte superior de esta cara tenemos el HILIO SUPRAHEPÁTICO O SUPERIOR, por
donde salen las venas hepáticas para desembocar en la vena cava inferior.
El hígado lo forman unas unidades anatómicas pequeñas de forma hexagonal que se llaman LOBULILLOS HEPÁTICOS. En el centro de cada uno está la VENA CENTRAL DEL LOBULILLO, que va a desembocar en las venas hepáticas.
Los lobulillos están formados por un conjunto de CÉLULAS HEPATOCITOS que se disponen alrededor de la vena central. En cada esquina del hexágono hay un conjunto de estructuras que son ramas de la arteria hepática, de la vena porta y de los
conductos biliares.
La sangre que llega de la ARTERIA HEPÁTICA oxigena las células hepáticas. La sangre que llega de la VENA PORTA es metabolizada por el hígado para eliminar las toxinas. Ambas sangres se dirigen entre los hepatocitos por los SINUSOIDES HEPÁTICOS (canalitos) hasta llegar a la vena central.
Los CANALÍCULOS BILIARES son unos conductos finitos que recogen la BILIS segregada por los hepatocitos.
Los canalículos se van uniendo hasta formar los CONDUCTOS BILIARES DERECHO E
IZQUIERDO que llevarán la bilis hasta el CONDUCTO HEPÁTICO continuándose con el CONDUCTO CÍSTICO de la vesícula y desembocando finalmente en la VESÍCULA BILIAR donde queda almacenada.
En el momento de la digestión, la bilis sales de la vesícula a través del conducto cístico que al unirse con el conducto hepático originan el CONDUCTO COLÉDOCO, por donde se dirige hasta desembocar en el duodeno, en la AMPOLLA DE VATER.

EL PERITONEO
Es una membrana serosa dispuesta como un saco de doble pared que recubre gran parte de las
vísceras abdominales total o parcialmente (dentro del globo varias vísceras).
Las vísceras que se encuentran recubiertas por el peritoneo se llaman VÍSCERAS
INTRAPERITONEALES. Son el estómago, el hígado, parte del intestino...
Otras vísceras quedan por detrás del peritoneo denominándose RETROPERITONEALES, no están totalmente recubiertas por esta membrana. Son los riñones, el páncreas...
Algunas vísceras se quedan por debajo del peritoneo, en la cavidad pélvica. Son las vísceras SUBPERITONEALES.
La hoja externa o parietal tapiza el diafragma y las paredes del abdomen. La hoja interna o visceral está en íntimo contacto con las vísceras. Entre ambas encontramos una cavidad virtual que se llama CAVIDAD PERITONEAL (igual que la cavidad pleural), en cuyo interior hay una cantidad de LÍQUIDO PERITONEAL para facilitar el movimiento de las vísceras. Una inflamación del peritoneo o peritonitis puede desencadenar en la muerte.

EL BAZO
Es un pequeño órgano situado por debajo del diafragma izquierdo, detrás del estómago, por delante del riñón izquierdo, por encima del colon descendente, del reborde costal hacia arriba.
El bazo está relacionado con la cola del páncreas.
Está cubierto por la parrilla costal izquierda, que le proporciona una protección importante. En su interior tiene mucha sangre y se encarga de producir linfocitos, eliminar eritrocitos, etc. En su interior se destruyen los hematíes viejos (glóbulos rojos).
Al ser un órgano pequeño presenta gran facilidad para romperse en caso de fracturas costales, dando lugar a hemorragias graves, siendo la única solución quitar el bazo (esplenectomía).

EL INTESTINO DELGADO
El DUODENO se continúa con el YEYUNO y el ÍLEON.
El yeyuno y el íleon forman la 2ª y 3ª porción del intestino delgado. Va desde el duodeno hasta introducirse en el CIEGO CÓLICO. Mide unos 5–6 m y para caber el la cavidad abdominal se encuentra plegado.
Es un tubo de paredes musculares cuyo interior está tapizado por mucosas que presentan numerosos pliegues para una mejor absorción. En el exterior están recubiertas por peritoneo, y se sujetan a la pared posterior abdominal mediante el MESENTERIO, que se forma de la unión de las dos hojas del peritoneo que abrazan y envuelven a las asas intestinales antes de
incorporarse a la pared abdominal posterior. La raíz del mesenterio se va abriendo hacia delante, en forma de abanico, para acoger a toda la longitud intestinal, que se encuentra plegada.
La parte del íleon que se introduce en el ciego es el ÍLEON TERMINAL. La unión de ambos se hace a través de la VÁLVULA ILEOCECAL.

EL INTESTINO GRUESO
Se dispone enmarcando a las asas del intestino delgado. En su exterior presenta unas zonas dilatadas que se llaman HAUSTRAS CÓLICAS. Tienen tres cintillas longitudinales formadas por fibras musculares lisas que lo recorren. Se llaman TENIAS CÓLICAS, de las que cuelgan unas bolitas de grasa que se llaman APÉNDICES EPICLOICOS.
1. CIEGO: Se encuentra en el ángulo inferior derecho de la cavidad abdominal, en la
FOSA ILIACA DERECHA. En su parte inferior presenta una especie de divertículo denominado
APÉNDICE VERMIFORME O VERMICULAR. Es una estructura de pocos mm de diámetro y varios
cm. de largo, que debido a su corto diámetro se puede inflamar por la acumulación de
alimento. Al estar recubierto de peritoneo, si se perfora da lugar a una peritonitis. Puede ocupar distintas posiciones según la persona. El ciego se continúa hacia arriba con el colon ascendente.
2. COLON ASCENDENTE: Sube por la parte derecha de la cavidad abdominal. Al llegar
al hígado se incurva hacia la izquierda originando la FLEXURA HEPÁTICA O FLEXURA CÓLICA DERECHA. Se continúa con el colon transverso.
3. COLON TRANSVERSO: Se dispone en la parte alta de la cavidad abdominal, de
derecha a izquierda. Al llegar aquí vuelve a incurvarse originando la FLEXURA ESPLÉNICA O FLEXURA CÓLICA IZQUIERDA. Se continúa hacia abajo con el colon descendente.
4. COLON DESCENDENTE: desciende por la parte izquierda de la cavidad abdominal.
5. COLON SIGMOIDE O SIGMA: El colon descendente forma una especie de S en su
porción terminal que se llama sigma. Se continúa con el recto y el ano.
6. RECTO: Está situado por delante del sacro y cóccix. Tiene una porción craneal más
dilatada que es la AMPOLLA RECTAL, con una gran capacidad de distensión, una porción
más caudal y más estrecha que se denomina CONDUCTO ANAL. En su interior se acumulan
las heces.
En la ampolla rectal se disponen unos pliegues transversales denominados VÁLVULAS
TRANSVERSALES DEL RECTO, que no desaparecen aunque se distienda el colon.
En el conducto anal encontramos unos pliegues longitudinales o PLIEGUES DE MORGHANI
que surgen en la parte superior del conducto y se van uniendo hacia abajo formando las VÁLVULAS ANALES. En la mitad inferior del conducto la pared es más lisa y tiene unos pliegues longitudinales que desaparecen con la distensión.
Desemboca en el exterior mediante el ORIFICIO ANAL.
Rodeando el recto hay un esfínter involuntario de fibras musculares lisas que forma el ESFÍNTER INTERNO DEL ANO. Es un engrosamiento de la pared muscular que ocupa el tramo del recto.
Por fuera del interno hay un ESFÍNTER EXTERNO DEL ANO de fibras musculares estriadas que podemos controlar. Ambos esfínteres sirven para controlar la defecación.
Todo el intestino está vascularizado. Las venas que recogen la sangre del recto se unen formando plexos venosos importantes alrededor del mismo. Suelen encontrarse debajo de la mucosa interna, y se denominan VENAS HEMORROIDALES, cuya dilatación produce las hemorroides.
PRÁTICA: IMAGENS MACRO.
LINK DIGSTIVO: 






FIGURAS DO APARELHO DIGESTIVO 


CAVIDADE ORAL.
ESOFAGO. RELACOES COM ESTRUTURAS ADJACENTES
ESTOMAGO. ESQUEMA DAS DIFERENTES PARTES
PANCREAS. RELACOES
FIGADO. RELACOES.
FIGADO. ANATOMIA
PERITONEU. ESTRUTURAS INTRA E EXTRA-PERITONEAIS
INTESTINO GROSSO. CEGO


Link
https://youtu.be/KJ-cvdu0RGU