lunes, 30 de enero de 2012

CRITÉRIOS DE AVALIACAO



Critérios de Avaliação:
1 frequência: 5 PERGUNTAS TEÓRICO-PRÁTICAS 10 VALORES
2 frequência: 
5 PERGUNTASTEÓRICO -PRÁTICAS 10 VALORES

Valor Mínimo 10.


Exames 1 e 2 Chamada: 5 Perguntas de desenvolvimento teórico prático relacionada com os conteúdos





jueves, 19 de enero de 2012

Introducao_histofisiolog_II_Parte


Classificação tradicional dos epitelios

Considerando o número de capas celulares que formam os distintos tipos de epitelios que existem no organismo, eles se subdividem em: epitelios simples ou monoestratificados: lâminas epiteliais formadas por só uma camada de células epitelios estratificados: formados por dois ou mais capas celulares epitelios seudoestratificados: são aqueles que parecem estratificados mas todas suas células chegam à membrana basal enquanto só as células mais altas formam a superfície luminar

Epitelios simples
De acordo à forma de suas células classificam-se em: planos ou escamosos: as células são planas, muito mais compridas que altas.

EPITELIO PLANO

A este tipo corresponde a folha parietal da cápsula dos glomérulos renais, o endotelio dos vasos sanguíneos, e o mesotelio do peritoneo (FIGURA). cúbicos: suas células têm um largo similar a seu alto.

EPITELIO CUBOIDE

Se lhes encontra, por exemplo, revestindo os tubos colectores e os túbos distais na medula renal externa 
cilíndricos: cujas células tem um alto muito maior do que seu largo.


EPITELIO COLUNAR SIMPLES 
A este tipo corresponde o que revestem o lumen da vesícula biliar, cujas células realizam a reabsorção de água e clorato de sódio, e o epitelio de revestimento gástrico com células capazes de sintetizar uma secreção glicoproteica (figura 4)Polaridade celular em epitelios monoestratificados
 A organização POLARIZADA das células que formam a lâmina epitelial é uma característica fundamental dos epitelios.
A mantenção desta propriedade, depende das interacções que estabelecem as células epiteliais tanto entre si, como com a matriz extra celular de sua membrana basal. Nas células dos epitelios simples, a polaridade se manifesta em:
diferenças na estrutura e nas propriedades das superfícies apical, laterais e basal de cada célula.
uma distribuição vectorial das organelas celulares no interior do citoplasma, para facilitar mecanismos tais como absorção de iones ou a secreção de glicoproteínas.
uma composição molecular da membrana plasmática que reveste a superfície luminal das células, diferente à da membrana que cobre a superfície lateral e a superfície basal.

 Superfície luminal das células epiteliais
Ela pode apresentar especializações do citoplasma e da superfície celular, de acordo à função que desempenha o epitelio.
Entre elas destacam a existência de prolongamentos digitiformes do citoplasma da superfície livre, as quais podem ser de dois tipos: as microvilosidades e os cílios.

Microvilosidades São particularmente numerosas naqueles epitelios simples que cumprem funções de absorção e transporte transepitelial. Os túbulos proximais do rim (ribete em escovo) e o epitelio de revestimento intestinal (chapa estriada) apresentam este tipo de diferenciação.
Estrutura das microvilosidades
Estas estruturas digitiformes medem 0,080 mm de largo e 1.0 mm de longitude e produzem um aumento na superfície de absorção de arredor de 20 vezes (Fig 5).
Ao centro de cada microvilosidad se localiza um grupo de 20 a 30 microfilamentos de actina que lhe serve de suporte.

Estrutura molecular da microvellosidades
Cílios 
Os cílios são diferenciações da superfície apical de células presentes em epitelios que participam no transporte de substâncias ao longo da superfície epitelial.

EPITELIO COLUNAR COM CÍLIOS
Assim, os epitelios que revestem o tracto respiratório, o útero possuem numerosas células ciladas.
Cada una destos prolongamentos do citoplasma luminar mede 8 mm longitude e 0.25 mm de diâmetro, e contêm um eixo de microtúbulos que forma parte do axonema
Superfície lateral das células epiteliales
Figura Na zona vizinha à superfície do epitelio, a superfície lateral das células apresenta um sistema de uniões intercelulares chamado complexo de união.
Este sistema une às células entre si e define as caras luminar e basolateral de cada célula.
O complexo de união está formado pela associação de três tipos de uniões intercelulares:

1. A zonula ocluyente ou banda de oclusión.
2. A zonula aderente ou banda de adesão.
3. Desmosomas ou macula de adesão.


A zona ocluiente joga um rol fundamental na manutenção de uma diferença na composição molecular das membranas apical e basolateral.
Os lípidos da lâmina interna da bicamada lipídica difundem lateralmente através da zona de oclusão, em mudança os lípidos da lâmina externa não podem atravessá-la.
A sua vez, as proteínas intrínsecas se deslocam livremente em seu domínio da membrana celular, mas não podem atravessar a zona de oclusão para passar ao domínio adjacente.
Se as uniões estreitas desaparecem, a asimetría na distribuição de moléculas entre as membranas luminar e basolateral desaparece, perdendo-se a organização polarizada da membrana celular epitelial.

Superfície basal das células epiteliais
A superfície basal das células epiteliais descansa sobre uma especialização da matriz extracelular, denominada lâmina basal.
Esta estrutura se une à membrana plasmática basal através de proteínas receptoras específicas, que formam parte das uniões aderentes da base.
A base da maioria dos epitelios, apresenta um contorno liso.
No entanto, os epitelios especializados no transporte de electrólitos e água, costumam apresentar profundos vincos basais que permitem a amplificação da superfície basal.

Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso. Introducao. Os Neuronios.

ANATOMIA INTRODUCAO


O sistema nervoso origina-se desde o ectoderma e seus principais componentes são as células, rodeadas de escasso material intercelular.
As células são de duas classes diferentes: neurónios ou células nervosas e neuroglia ou células de sustento.
É o tecido próprio do Sistema Nervoso o qual, mediante a acção coordenada de redes de células nervosas:recolhe informação procedente desde receptores sensoriais
processa esta informação, proporcionando um sistema de cor e gera sinais apropriados para as células ejectoras .
As células de sustento rodeiam aos neurónios e desempenham funções de suporte, defesa, nutrição e regulação da composição do material intercelular.
O Sistema Nervoso Central (SNC), origina-se desde o epitelio do tubo neural e seu tecido nervoso contém neurónios, células de neuroglia e capilares sanguíneos que formam a barreira hemato-encefalica.
O Sistema Nervoso Periférico (SNP), que conecta os receptores sensoriais com SNC.
É este com as células ejectoras, desenvolve-se a partir da crista neural e suas células se associam a outros tecidos do organismo.
No entanto, é uma extensão do tecido nervoso do SNC já que zonas dos neurónios sensitivos e ejectores e todos os interneuronios se encontram no SNC, enquanto os gânglios nervosos e os nervos periféricos corresponder ao tecido nervoso próprio do SNP


OS NEURÓNIOS.







IMAGEM MICROSCÓPICA DUM NEURÓNIO..

São as células funcionais do tecido nervoso.
Elas se interconectan formando redes de comunicação que transmitem sinais por zonas definidas do sistema nervoso .
As funções complexas do sistema nervoso são consequência da iteração entre redes de neurónios, e não o resultado das características específicas de cada neurónio individual.
A forma e estrutura de cada neurónio se relaciona com sua função específica, a que pode ser:
1. receber sinais desde receptores sensoriais

2. conduzir estes sinais como impulsos nervosos, que consistem em mudanças na polaridade eléctrica a nível de sua membrana celular transmitir os sinais a outros neurónios ou a células efectoras.

Em cada neurónio existem quatro zonas diferentes: 


O pericarion: zona da célula onde se localiza o núcleo, e desde o qual nascem dois tipos de prolongamentos
As dendritas que são numerosas e aumentam o área de superfície celular disponível para receber informação desde os terminais axónicos de outros neurónios,
O axonio que nasce único e conduz o impulso nervoso desse neurónio para outras células ramificando-se na sua porção terminal (telodendrão)
Uniões celulares especializadas chamadas sinapses, localizadas em lugares de vizinhança estreita entre os botões terminais das ramificações do axonio e a superfície de outros neurónios.
O tamanho das células nervosas é muito variável mas o seu corpo celular pode chegar a medir até 150 um e seu axonio mais de 100 cm.
Os corpos celulares , a maior parte das dendritas e a arborização terminal de uma alta proporção dos axonios se localizam na substância cinzenta do SNC e nos gânglios do SNP.
Os axonios formam a parte funcional das fibras nervosas e se concentram nos fazes da substância branca do SNC; e nos nervos do SNP

Tipos de neurónios

 
Bipolares, que além do axonio têm só uma dendrita; e encontram-se associadas a receptores na retina e na mucosa olfactiva.

Peudo-unipolares, desde as que nasce só um prolongamento que se bifurca e se comporta funcionalmente como um axonio excepto nos seus extremos ramificados em que o ramo periférico recebem sinais e funcionam como dendritas e transmitem o impulso sem que este passe pelo soma neuronal; é o caso dos neurónios sensitivos espinhais

Multipolares desde as que, além do axonio, nascem desde duas a mais de mil dendritas o que lhes permite receber terminais axónicos desde múltiplos neurónios diferentes.

A maioria dos neurónios é deste tipo. Um caso extremo o constitui a célula de Purkinje que recebe mais de 200.000 terminais nervosos.
ESTRUTURA CELULAR DUM NEURÓNIO
Os neurónios são células sintetizadoras de proteínas, com um alto gasto de energia metabólica, já que se caracterizam por:
Apresentar formas complexas e uma grande área de superfície de membrana celular, a nível da qual deve manter um gradiente electroquímico importante entre intra e extracelular
Secretar distintos tipos de produtos a nível de seus terminais axónicos
Requerer um recambio constante de seus distintos organelos e componentes moleculares já que sua vida costuma ser muito longa (até os mesmos anos que o indivíduo ao que pertencem).
Por estas razões: O núcleo é grande e rico em eucromatina, com o nucléolo proeminente. O ergastoplasma que se dispõe em agregados de cisternas paralelas entre as quais há abundantes poliribosomas.
Ao microscópio de luz se observam como grumos basófilos ou corpos de Nissl, os que se estendem para os ramos gordos das dendritas O aparelho de Golgi se dispõe em forma perinuclear e dá origem a vesículas membranosas, com conteúdos diversos, que podem deslocar-se para as dendritas ou para o axonio.
As mitocondrias são abundantes e se encontram no citoplasma de todo o neurónio.
Os lisosomas são numerosos e originam corpos residuais carregados de lipofucsina que se acumulam de preferência no citoplasma do soma neuronal.
O citoesqueleto aparece, ao microscópio de luz, como as neurofibrillas, que correspondem a agrupamentos de neurofilamentos (filamentos intermédios), vizinhos aos abundantes microtúbulos (neurotúbulos).
Estes últimos se associam a proteínas específicas (MAPs: proteínas associadas a microtúbulos) que determinam que o citoesqueleto de microtúbulos possa:
Definir compartimentos no citoplasma neuronal: a MAP-2 se associa aos microtúbulos do pericarion e dendritas enquanto a proteína tau se sócia aos microtúbulos do axonio.
Dirigir o movimento de organelos ao longo dos microtúbulos: a kinesina, desloca-se para o extremo (+), enquanto a dineína, deslocam-se para o extremo (-) dos microtúbulos
As dendritas nascem como prolongamentos numerosos e ramificados desde o corpo celular:. no entanto nos neurónios sensitivos espinhais se interpõe um longo axonio entre as dendritas e o pericarion. AO longo das dendritas existem as espinhas dendríticas, pequenos prolongamentos citoplasmáticos, que são lugares de sinapses.
O citoplasma das dendritas contêm mitocondrias, vesículas membranosas, microtúbulos e neurofilamentos.
O axonio é de forma cilíndrica e nasce desde o cone axónico que carece de ergastoplasma e ribosomas.
O citoplasma do axonio (axoplasma) contém mitocondrias, vesículas, neurofilamentos e microtúbulos paralelos. Sua principal função é a condução do impulso nervoso Se ramifica extensamente só em sua região terminal (telodendrão) a que actua como a porção ejectora do neurónio, já que assim cada terminal axónico pode fazer assim sinapses com vários neurónios ou células ejectoras.


link_imagens_http://histologianervioso.blogspot.com/

Introducao-histofisiologia_I parte_



Características gerais dos tecidos epiteliais
Nos tecidos epiteliais, as células estão estreitamente unidas entre si formando lâminas. A matriz extra celular é escassa e se localiza por debaixo das de células epiteliais (Fig 1).
Ela forma uma delgada camada chamada lâmina basal. As células suportam as tensões mecânicas, por meio de resistentes filamentos proteicos que se entrecruzam, no citoplasma de cada célula epitelial, formando o cito esqueleto.
Para transmitir a tensão mecânica de uma célula às seguintes, estes filamentos estão unidos a proteínas transmembrana localizadas em lugares especializados da membrana celular.
Estas proteínas se associam, no espaço intercelular, já seja com proteínas similares da membrana das células adjacentes, ou com proteínas próprias da lâmina basal subjacentes (Figura 2)
Os tecidos epiteliais limitam tanto as cavidades internas como as superfícies livres do corpo.

A presença de uniões especializadas entre suas células permite aos epitelios formar barreiras para o movimento da água, solutos ou células, desde um compartimento corporal a outro.
Como se ilustra na figura 3, um epitelio separa o lúmen intestinal dos tecidos subjacentes; e um epitelio separa à parede intestinal da cavidade abdominal.





Funções que realizam os epitelios
Podem apresentar adaptações estruturais que lhes permitem realizar, como função principal, as seguintes tarefas específicas:  
1. Servir como barreira de protecção.
2. Transportar material ao longo de sua superfície.
3. Absorver uma solução de água e ions desde o líquido do lúmen.
4. Absorver moléculas desde o líquido do lúmen para o tecido subjacente.
5. Sintese e secreção de material glicoproteico para a superfície epitelial.

 
1. Epitelios que servem como barreira de protecção Estes epitelios estão formados por vários estratos de células, das quais só a primeira capa está em contacto com a lâmina basal.
Neste primeiro estrato se localizam as células truncares a partir delas se formam continuamente novas células.
As novas células se diferenciam enquanto migram para os estratos mais superficiais para reimplantar às células que enfrentam a superfície livre, as que se desprendem finalmente do epitelio.
A estrutura do epitelio se mantém estável devido a uma dinâmica bem regulada entre os processos de proliferação, diferenciação e descamação que enfrentam suas células.
O caso mais notável o constitui a epiderme, epitelio pavimentoso estratificado queratinizado que serve de protecção ante os traumatismos mecânicos e forma uma barreira impermeável ao água, capaz de proteger aos organismos terrestres de desecar-se (Figura 1)
As células dos estratos mais superficiais estão rodeadas de um material rico em glicolípidos, sintetizado e secretado por elas, o qual impede o passo de água através destes espaços intercelulares deste epitelio (Figura 2).

As capas superficiais de células aparecem ademais como escamas córneas com o seu citoplasma cheio de feixes de filamentos de queratina associados à proteína filagrina.
Estes feixes englobam as organelas que já não são visíveis (Figura 3) 



2. Epitelios que transportam material ao longo da sua superfície livre  
A superfície dos epitelios que realizam esta função está banhada por um líquido e na superfície luminal das células apresenta numerosos cílios (Figura 1).
O epitelio de revestimento da traqueia é um bom exemplo, já que tanto as partículas e como os microorganismos presentes no ar inalado são recolhidos pelo muco que banha sua superfície e o deslocamento deles é realizado pelo movimento coordenado de seus cílios (Figura 2).
O batido dos cílios consiste num deslocamento para adiante, parecido ao golpe de um látego, que termina com o cílio completamente estendido, perpendicular à superfície celular, e com seu extremo na capa de muco (movimento efectivo) Figura 3.
Este movimento é seguido de uma ondulação para abaixo e atrás (movimento de preparação) durante a qual o extremo do cílio se aproxima à superfície celular e o cílio se desloca perto da célula na camada aquosa de menor resistência (Figura 3a).
Para que se gere uma onda organizada de movimento que permita deslocar à camada de liquido com as partículas que contenha, o movimento dos cílios deve estar perfeitamente coordenado, tanto em cada célula como entre as células adjacentes. (Figura 3b). 
 


3. Epitelios capazes de absorver água e ions desde o líquido luminal:  
O epitelio de revestimento da vesícula biliar, responsável da concentração da bílis, é um bom exemplo já que para isso, absorve Na+, Cl- e H20 desde a bílis. O epitelio libera para o tecido subjacente uma solução de clorato de sódio que é isotónica com a solução que banha sua superfície luminar.
As células deste epitelio cilíndrico monoestratificado se caracterizam porque : Sua membrana plasmática luminar é permeável ao água, sódio e clorato. A membrana plasmática de suas faces laterais contém à Na/K-ATPasa, capaz de transportar activamente sódio desde o citoplasma para o espaço intercelular, trocando-o por potássio.
Esta membrana é ademais permeável ao clorato e ao água.
Contém abundantes mitocondrias, capazes de sintetizar o ATP necessário para o transporte activo de sódio (Fig. 1a).
Ao activar-se o transporte activo de sódio, ocorre também a saída de Cl- desde a célula.
O aumento de Na+ e Cl- no espaço intercelular cria um micro ambiente hiper tónico que gera a saída de água desde o citoplasma.
Enquanto esta solução flúi pelo espaço intercelular para a zona basal do epitelio, continua o arraste osmótico de água, até que esta solução se faz isotónica com a do conteúdo luminar.
Assim a existência dos espaços intercelulares permite acoplar o transporte activo de Na+ à absorção de água. (Fig. 1b).
4. Epitelios que absorvem moléculas desde o liquido luminar para o tecido subjacente Estes epitelios se caracterizam porque a superfície luminar das células apresenta abundantes microvilosidades (Figura 1).
Um caso típico é o epitelio de revestimento do intestino delgado, no qual elas formam a camada estriada (Figura 2).
A existência das microvilosidades se traduz num notável incremento da
área de superfície celular exposta ao líquido do lúmen. A membrana plasmática luminar contém proteínas que realizam o transporte específico de moléculas.

Por exemplo, a glicose poderá entrar para o citoplasma sempre que seja co-transportadas com Na+.

A concentração intracelular de Na se mantém baixa graças à Na/K -ATPasa, presente na membrana celular das caras laterais, que efectua o transporte activo de Na+ para os espaços intercelulares. Nas figuras 3 e 4 se mostra como se modificam os espaços intercelulares segundo o estado de absorção do epitelio.
 


5. Epitelios que sintetizam e secreta material glicoproteico para sua superfície luminar
Entre as células epiteliais especializadas na secreção de glicoproteínas um bom exemplo são as células caliciformes, localizadas no epitelio de revestimento do intestino e a traqueia (Figura 1)
Estas células, que funcionam como glândulas unicelulares, caracterizam-se por ter em sua citoplasma retículo endoplásmico rugoso e um aparelho de Golgi muito desenvolvido (Figura 2), organizados em forma tal que a secreção das glicoproteínas ocorre só para o pólo luminar da célula, onde ao hidratar-se formam o muco que banha à superfície epitelial (Figuras 3 e 4)









Epitelios simples ou monoestratificados

A organização estrutural básica dos epitelios monoestratificados, lhes permite especializar-se para diversas funções.
O detalhe da organização estrutural específica de diferentes epitelios estratificados e seudoestratificados se analisará ao estudar os órgãos que os contêm
Ao analisar a organização de um epitelio monoestratificado, tal como o epitelio de revestimento do intestino delgado, destacam os seguintes fatos: está formado por uma só capa de células, todas elas cilíndricas existem ao menos 2 tipos de células formando está única lâmina epitelial: células glandulares secretoras de glicoproteinas e células especializadas na absorção de componentes específicos desde o lúmen intestinal para o estroma subjacente ao epitelio.
As células que formam esta lâmina epitelial se caracterizam por apresentar uma notável polaridade, tanto na organização intracelular de suas organelas, como na estrutura de sua membrana plasmática e nas especializações das distintas superfícies celulares 

 
Uniões entre células epiteliais 

 
As células epiteliais formam lâminas contínuas devido a que cada célula epitelial tem, em suas caras laterais, especializações que lhe permitem formar uniões estáveis com a células adjacentes.
Existem três classes de uniões intercelulares
:
1. Uniões de aderência entre as células, das quais existem dois tipos: a. zonas aderentes ou bandas de adesão, presentes no borde luminar de células de epitelios monoestratificados (Figura 1a ).
b. desmosomas ou máculas aderentes , distribuídos nas caras laterais das células (Figura 1b).
2.Uniões de oclusão do espaço intercelular, localizadas vizinhas ao borde luminar das células (Figura 1c).
3.Uniões de comunicação entre os citoplasmas de células vizinhas, distribuídas nas caras laterais de células adjacentes (Figura 1d)

Uniões de aderência

Sua estrutura geral se ilustra na Figura 1.
Elas estão formadas por: glicoproteínas transmembrana, cujo domínio cito plasmático se associa a proteínas intracelulares, enquanto seu domínio extra celular interactua com o de outra glicoproteína transmembrana localizada na membrana celular sócia ao sistema de união da célula vizinha (negro).
proteínas de união intracelular, que conectam à glicoproteina transmembrana de cada célula, com os elementos do citoesqueleto sócios ao sistema de união (verde). filamentos do citoesqueleto associados à união.
Sua função é formar uniões entre os cito esqueletos das células epiteliales, permitindo a transmissão de forças mecânicas ao longo da lâmina epitelial. Quando a associação é entre os microfilamentos de actina estas uniões recebem o nome de zonas aderentes ou bandas de adesão .
Quando a associação é entre os citoesqueletos de filamentos intermédios estas uniões se denominam desmosomas ou máculas aderentes


Uniões de oclusão: zónulas ocluyentes
Elas formam uma banda contínua em todo o borde apical das células epiteliais. Reconhecem-se em cortes perpendiculares, observados ao microscópio electrónico de transmissão (Figura 1) porque as membranas plasmáticas das duas células adjacentes parecem unir-se perto do borde apical, desaparecendo o espaço intercelular em zonas de 0,1 a 0,3 mm de longitude.
O aspecto desta zona resulta da existência de múltiplos pontos de contacto entre as lâminas externas densas das membranas celulares.

Estes pontos de contacto resultam da interacção, no extracelular, de um tipo especial de proteínas transmembrana chamadas occludinas, que se caracterizam por apresentar uma zona hidrofóbica em seu domínio extracelular, o que permite a interacção entre duas occludinas que se enfrentam no espaço intercelular. (Figura 2).

Esta zona se estende em forma de cinto ao redor de todo o perímetro celular, interactuando cada célula com as células adjacentes a ela, fechando-se assim o espaço intercelular.
Em preparações por crio fractura através de uma zona que oclusa (Figura 3) observa-se que as fazes P e E da membrana plasmática apresentam uma série de estruturas lineares. Na cara citoplasmática da membrana (P), aparecem como crista ou eminências, enquanto na cara extracelular da membrana (E) aparecem como sulcos pouco profundos.
Cada una destas eminências lineares (cara P) está formada pela associação de sucessivas moléculas de occludinas (Figura 4); enquanto os sulcos lineares (cara E) correspondem aos lugares ocupados previamente por moléculas de occludina que ao ocorrer a fractura ficaram na outra face da membrana celular. ( Figura 5) O número de linhas entrecruzadas varia segundo o tipo de epitelio .
As células do revestimento gástrico (Figuras 6 e 7) mostram umas zonas que ocluem muito largas e com muitos pontos de fusão.
As zónulas ocluientes entre os hepatócitos mostram poucos pontos de fusão e mais separados (Figura 8).







Uniões de comunicação (uniões de fenda)
Estas uniões têm forma de botão e se distribuem em forma discreta nos limites intercelulares. Reconhecem-se em cortes ao microscópio electrónico de transmisão(Figura 1) porque:
As membranas plasmáticas adjacentes, correm paralelas entre si, separadas por 20 nm. Em cortes adequados é possível observar que as bandas finas atravessam este espaço intercelular.

A existência de estruturas atravessando este espaço se demonstra ao marcar com traz adores o espaço intercelular.
Em preparações obtidas por crio fractura, a cara citoplasmática da membrana (caro P) apresenta um número variável de partículas que fazem eminência, enquanto a cara E (extracelular) complementaria mostra um conjunto de invaginações cujo tamanho e disposição concordam com a disposição das partículas no caro P (Figura 2)
As partículas que se observam no caro P formam as unidades funcionais das uniões e se chamadas conexones. Os conexones estão formados por 6 proteínas transmembrana chamadas conexinas, as quais ao interactuar entre si podem deixar um canal hidrofílico central. Os domínios extracelulares dos conexones podem interactuar entre si, unindo às células e criando um canal hidrofilico entre os citoplasmas das células adjacentes. (Figura 3) Sua função é formar um canal que atravesse as membranas de células vizinhas, permitindo a comunicação entre suas citoplasmas. A abertura do canal, regulando a posição das conexinas, permite às células tanto seu acoplamento eléctrico como metabólico.

FISIOLOGIA SISTEMA NERVOSO. II PARTE.

Estrutura e funções básicas do axonio

O transporte de organelos e moléculas, pelo axoplama, entre o pericarion e os ramos do telodendrón.

Este é necessário para a manutenção do axonio e das células associadas a ele, e para permitir a chegada ao pericarion de fatores reguladores que modulam o seu comportamento.
A condução do impulso nervoso, como o deslocamento do potencial de acção gerado por mudanças na permeabilidade a ions ao longo da membrana celular axonal (axolema) das fibras nervosas, em que o axonio está rodeado pela bainha de células de sustento.
Transporte axónico:
O transporte de organelos, enzimas, agregados macromoleculares e metabolitos, é uma função do axoplasma na qual intervêm diretamente os microtúbulos.
Ocorre em duas direções:


Quais?

Anterógrado, desde o soma neuronal para o telodedrón
Retrógrado desde os botões terminais para o soma neuronal.
A velocidade do transporte varia entre:
um fluxo lento de 0,5 um/min, ao qual se deslocam agregados moleculares como as sub-unidades proteicas que formam ao citoesqueleto axonal.
O fluxo rápidorápido anterógrado ao qual os organelos membranosos se translada a velocidades de uns 300 um/min.
O fluxo rápido retrógrado no qual as vesículas membranosas provenientes dos botões terminais, são transportados para o pericarion a uns 200 um/min.
Os transportes axonais rápidos estão mediados pela interação molecular entre microtúbulos e duas moléculas as quais são capazes de deslocar-se ao longo dos microtúbulos.
No fluxo rápido anterógrado é a molécula de kinesina, unida a um receptor na membrana do organelo transportado que se desloca, a expensas de ATP, desde o extremo (-) do microtúbulo, localizado no pericarion para seu extremo (+) No fluxo rápido retrógrado é a molécula de dineína citoplasmática (MAP1C) unida a um receptor na membrana do organelo transportado a que se desloca interactuando com a tubulina a expensas de ATP, desde o extremo (+) do microtúbulo, localizado no terminal axónico para seu extremo (-)

Condução do impulso nervoso pelo axonio 

No SNC os axonios estão rodeados pela mielina dos oligodendrocitos (fibras nervosas mielínicas do SNC), enquanto no SNP podem estar rodeados, já seja, por prolongamentos citoplasmáticas das células de Schwann (fibras amielínicas) ou pela mielina as células de Schwann (fibras nervosas mielínicas do SNP).
Os impulsos nervosos são ondas transitórias de investimento do voltagem que existe a nível da membrana celular, que se iniciam o lugar em que se aplica o estímulo.
Cada una destas ondas corresponde a um potencial de acção, Este processo é possível porque entre as macromoléculas que, como proteínas integrais, ocupam todo a espessura do axolema se encontram.
A bomba de sodio-potássio, capaz de transportar activamente sódio para o meio extra celular intercambiando por potássio. canais para Na sensíveis a voltagem, que determinam no investimento do voltagem da membrana já que ao abrir-se e permitir a entrada de Na+ fazem que o interior da membrana se volte positiva, canais para K sensíveis a voltagem, cuja activação contribui ao retorno à polaridade inicial, por saída de ions K desde o interior do axoplasma.
Nas fibras nervosas amielínicas o impulso se conduz, como uma onda contínua de investimento de voltagem até os botões terminais dos axonios na forma indicada no parágrafo anterior.
A velocidade que é proporcional ao diâmetro do axonio e varia entre 1 a 100 m/s.
Nas fibras nervosas mielínicas, o axonio está coberto por uma bainha de mielina formada pela aposição de uma série de camadas de membrana celular, que actua como um isolante eléctrico do axonio. AO longo do axonio, a mielina é formada por células sucessivas e em cada limite intercelular existe um anel sem mielina que corresponde ao nodo de Ranvier.



Nodo de Ranvier

 
É neste lugar onde pode ocorrer fluxo de ions através da membrana axonal.
A nível dos nodos de Ranvier o axolema tem uma alta concentração dos canais de Na sensíveis a voltagem.
A consequência é uma condução saltadora do potencial de acção já que o investimento do voltagem induzido a nível de um nódulo de Ranvier se continua por propagação passiva rápida da corrente pelo interior do axonio e pelo extracelular até o nódulo seguinte onde produz o investimento do voltagem.
A consequência desta estrutura é que nos axones mielínicos a condução do impulso nervoso é mais rápida. A velocidade de condução do impulso nervoso é proporcional ao diâmetro do axonio e à distância entre os nodos de Ranvier.

Sinapses 

Conduzem o impulso nervoso só numa direcção.
Desde o terminal pre-sináptico se enviam sinais que devem ser captadas pelo terminal post-sináptico. Existem dois tipos de sinapses, eléctricas e químicas que diferem em sua estrutura e na forma em que transmitem o impulso nervoso.


Sinapsis elétricas: correspondem a uniões de comunicação entre as membranas plasmáticas dos terminais presináptico e postsinápticos. Ao adoptar a configuração aberta permitem o livre fluxo de ions desde o citoplasma do terminal presinático para o citoplasma do terminal postsináptico.


Sinapses química: caracterizam-se porque as membranas dos terminais presináptico e postsináptico estão engrossadas e são separadas pela fenda sinátpica, espaço intercelular de 20-30 nm de largo. O terminal presináptico se caracteriza por conter mitocondrias e abundantes vesículas sinápticas, que são organelos revestidos de membrana que contêm neurotransmisores.


Células de sustento (Glía)
Astrocitos (astroglia)
Oligodendrocitos (oligodendroglia)
Células ependimarias
Microglia




No tecido nervoso do SNP, tanto os neurónios, gânglios, como os axonios localizados nas fibras nervosas, estão rodeadas por células de sustento.
Distinguem-se dois tipos:
Células de Schwann
Células satélites ou capsulares
Astrocitos
Têm formas despedaçadas e apresentam longos prolongamentos que se estendem para os neurónios e para as lâminas basais que rodeiam aos capilares sanguíneos (pés terminais), ou que separam ao tecido nervoso do conjuntivo lasso da piamadre, constituindo a glia limitante Os prolongamentos dos astrocitos contêm manojos de filamentos intermédios específicos formados pela proteína ácida fibrilar. Identificaram-se dois tipos de astroglia:
Astrocitos fibrosos que se associam de preferência às fibras nervosas da substância branca.
Astrocitos protoplasmáticos que se concentram de preferência associados aos pericardiones, dendritas, terminações axónicas na substância cinzenta.



ASTROCITOS.


Oligodendrocitos
São menores e com menos prolongamentos do que a astroglía. O seu núcleo é rico em heterocromatina e seu citoplasma contém ergastoplasma, polirribosomas livres, um aparelho de Golgi desenvolvido e um alto conteúdo em microtúbulos, tanto no citoplasma que rodeia ao núcleo como em seus prolongamentos.
A Sua função mais notável é a formação da mielina, que rodeia aos axonios do SNC.
O processo de mielinização do axonio pelo oligodendrocito é similar ao da célula de Schwann.
No entanto uma oligodendroglia pode formar mielina em cada una de suas prolongamentos que se aderem inicialmente a um axonio, de modo que internodos mielinizados de vários axonios dependem um oligodendrocito.

Células EpendimáriasFormam um tipo de epitelio monostratificado que reveste as cavidades internas do SNC que contêm ao líquido cefalo raquídeo (ventrículos e conduto do epéndimo).
Unem-se entre si por complexos de união similares aos epiteliais mas carecem de zona de oclusão, de modo que o liquido cefaloraquídeo se comunica com os espaços intercelulares existentes entre as células nervosas e as glías.
Apresentam igualmente longos prolongamentos em sua zona basal que se associam aos prolongamentos da astroglia e em sua superfície apical apresenta microvilosidades e cílios.

Estrutura básica do SNP_SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO


NERVOS que são feixes de fibras nervosas, mielínicas ou amielínicas, mantidas juntas por tecido conjuntivo organizado em forma específica.
Os axonios das fibras nervosas podem pertencer a neurónios motoras do SNC, neurónios sensitivas e neurónios pre ou post-ganglionares do SNA


GÂNGLIOS que contêm os corpos dos neurónios. Nos gânglios do sistema nervoso autónomo se encontram os terminais axónicos dos neurónios pre-ganglionares e o pericarion, dendritas e axonios dos neurónios post-ganglionares efectores.
Nos gânglios raquídeos, além dos neurónios se encontram só suas células satélites.






LINK PRÁTICA:


http://histologianervioso.blogspot.com/

Aparelho Locomotor: Fisiologia Muscular. Parte II

Tipos de fibras musculares esqueléticas 
  Distinguem-se 3 tipos de fibras musculares esqueléticas:
vermelhas, brancas e intermédias.
 


As fibras vermelhas que abundam nos músculos vermelhos, são de diâmetro pequeno e contêm grande quantidade de mioglobina e numerosas mitocondrias, que se dispõem em filas entre as miofibrillas e em cúmulos por debaixo do sarcolema.
Os músculos vermelhos se contraem mais lentamente, pelo que se assumiu que a fibra vermelha é uma fibra lenta. 


As fibras brancas, 

presentes nos músculos brancos, são de diâmetro maior, possuem menor quantidade de mioglobina e um número menor de mitocondrias que se dispõem, de preferência, entre as miofibrillas, a nível da banda I.
Neste tipo de fibras a linha Z é mas delgada que nas fibras vermelhas. 


As fibras intermédias 

apresentam características intermédias entre as outras 2 variedades de fibras, mas superficialmente se assemelham mais às fibras vermelhas e são mas abundantes nos músculos vermelhos.
Possuem um número de mitocondrias equivalente ao das fibras vermelhas, mas sua linha Z é delgada como nas fibras brancas.


Músculo cardíaco  


O músculo cardíaco está formado por células musculares ramificadas, que possuem 1 ou 2 núcleos e que se unem entre si através de um tipo de união própria do músculo cardíaco chamada disco intercalar.
A diferença do músculo esquelético, as fibras musculares cardíacas correspondem a um conjunto de células cardíacas unidas entre si em disposição linear. As células musculares cardíacas, de uns 15m de diâmetro e uns 10m de longo, têm o núcleo localizado ao centro do citoplasma e apresentam estriaciões transversais similares às do músculo esquelético.
O retículo sarcoplásmico não é muito desenvolvido e se distribui irregularmente entre as miofibrillas, que não aparecem claramente separadas.
No entanto, as mitocondrias, que são extremamente numerosas, estão distribuídas regularmente dividindo às células cardíacas em miofibrillas aparentes.
No sarcoplasma há numerosas gotas de lípido e partículas de glicógeno.
Com frequência as células musculares cardíacas apresentam pigmentos de lipofuscina perto dos pólos nucleares.
As células estão rodeadas por uma lâmina externa, comparável à lâmina basal dos epitelios.
Existem certas diferenças estruturais entre o músculo dos ventrículos e das aurículas.
As células musculares das aurículas são mas pequenas e vizinhos ao núcleo, em associação com complexos de Golgi presentes nessa zona, observam-se
grânulos de uns 0.4m de diâmetro que contêm o factor natriurético auricular, auriculina ou atriopeptina.
Estruturalmente, as miofibrilhas do músculo cardíaco, são essencialmente iguais à do miofibrilhas do músculo esquelético.
Por outra parte, os tubos T do músculo cardíaco são de maior diâmetro do que os do músculo esquelético e se localizam a nível do disco Z. Os tubos se associam geralmente com uma só expansão das cisternas do retículo sarcoplasmico.
De maneira que o característico do músculo cardíaco são as díadas, compostas de um tubo T e de uma cisterna de retículo endoplásmico. 




 

Músculo Liso  


O músculo liso está formado por fibras musculares lisas que correspondem a células uninucleadas, delgadas e aguçadas nos extremos, cuja longitude varia entre 20 e 500 mm.
Este tipo de músculo forma a porção contráctil da parede de diversos órgãos tais como tubo digestivo e vasos sanguíneos, que requerem de uma contração lenta e sustentada.
As células se organizam em grupos, formando fazes, rodeados de tecido conjuntivo fibroso que contém vasos sanguíneos.
O núcleo das fibras musculares lisas se localiza no centro da fibra e as organelas citoplasmáticas tais como mitocondrias, aparelho de Golgi, retículo endoplásmico rugoso e ribosomas livres se localizam, maioritariamente, na vizinhança dos pólos nucleares. O resto do citoplasma está ocupado por abundantes miofilamentos finos de actina, uma proporção menor de miofilamentos gordos de miosina, e um citoesqueleto de filamentos intermédios formados por desmina.
Existem, também, numerosos corpos densos, estruturas que ancoram filamentos finos. As fibras musculares lisas se dispõem deslocadas uma respecto da outra, de maneira que o extremo delgado de uma fibra se localiza vizinho à parte larga da fibra vizinha.
Esta disposição das fibras e a localização do núcleo no centro, explica o aspecto do músculo liso em corte transversal.


POSTERIORMENTE APARECERAM NA RED DE ANATOMIA E FISIOLOGIA DE FACEBOOK, ALGUMAS QUESTOES RELACIONADAS COM ESTOS CONCEITOS.
BOM TRABALHO A TODOS.
LINK DA REDE:

http://es-es.facebook.com/pages/Histologia-Humana/193977577328767

LINKS IMAGENS PRÁTICAS:

http://histologialocomotorporjmunoz.blogspot.pt/

Aparelho Locomotor: Fisiologia Muscular. Parte I.

O tecido muscular e de origem mesenquimático, e está constituído por:
células musculares (fibras musculares), capazes de gerar movimentos ao contrair-se sob estímulos adequados e logo relaxar-se e tecido conjuntivo estreitamente associado às células musculares.
Este actua como sistema de união e acopla a tracção das células musculares para que possam actuar em conjunto.
Ademais, conduz os vasos sanguíneos e a enervação própria das fibras musculares.
Tipos de tecido muscular
distinguem-se 3 tipos de músculo: 


1 esquelético, estriado ou voluntário
2 cardíaco, estriado involuntário
3 liso, involuntário
 


Cada tipo de músculo tem células de estrutura distinta, adaptadas a sua função específica, mas em todos eles a maquinaria intracelular contráctil está formada por filamentos que se orientam paralelos à direcção do movimento.
Todas as variedades de células musculares aproveitam a energia química armazenada no ATP e a transformam em energia mecânica.aquinaria intracelular contráctil está formada por filamentos que se orientam paralelos à direcção do movimento.
Todas as variedades de células musculares aproveitam a energia química armazenada no ATP e a transformam em energia mecânica. 


Tecido muscular esquelético  


Este tecido está formado por grupos de células cilíndricas (10-100 mm), muito longas(de até 30 cm), multinucleadas e estriadas transversalmente, chamadas também fibras musculares esqueléticas.
Os núcleos das fibras se localizam vizinhos à membrana plasmática (sarcolema), que aparece delimitada por uma lâmina basal (lâmina externa).
O tecido conjuntivo que rodeia às fibras musculares contém numerosos vasos sanguíneos e nervos e se dispõe de maneira de transferir, na forma mais efectiva possível, a contracção das fibras musculares aos lugares de inserção do músculo. Cada fibra muscular recebe uma terminação do axonio de um neurónio motora, formando-se na zona de união uma estrutura denominada placa motora.

 
Fibras musculares esqueléticas  

As fibras musculares esqueléticas se caracterizam pela presença de estrias transversais periódicas. Esta estriação resulta da existência no seu citoplasma das miofibrillas estruturas responsáveis da contracção muscular.
As miofibrillas são estruturas cilíndricas longas (1 a 3 mm de diâmetro) que correm paralelas ao eixo logitudinal da célula, e estão formados por miofilamentos finos e miofilamentos gordos, dispostos em tal forma que induzem a aparência de bandas claras e escuras que se repetem à o longo de cada miofibrilla, determinando a organização dos sarcómeros.
A banda escura se conhece como banda A (de anisótropa) e a clara como banda I (de isótropa).
Cada banda I aparece bisectada por uma linha transversal escura denominada disco ou linha Z (de Zwichenscheibe= disco intermédio,.
Ao centro da banda A há uma zona mais clara que corresponde à banda H (de Hell = claro) em cujo centro está a linha M (de Mittellmembran= membrana média.
No citoplasma que rodeia às miofibrillas se dispõem tanto as mitocôndrias como as cisternas do retículo sarcoplásmico às quais se associam os túbulos T, numa organização precisa ao respeito dos sarcómeros e repetidas a todo o longo das células musculares esqueléticas.
Estreitamente associadas às fibras musculares esqueléticas se encontram as células satélites, separadas do endomisio pela mesma membrana basal que rodeia à fibra muscular.
Elas são células musculares indiferenciadas que jogam um rol importante no crescimento e reparação dos músculos. 

 
FIGURA 1. SARCÓMERO.

1.Sarcolema de la fibra muscular
2.Miofrillas
3.Túbulos transversos
4.Retículo sarcoplasmático
5.Tríada
6.Mitocondria
7.Sarcómero 

 
FIGURA 2. ESQUEMA DA CONTRACCAO MUSCULAR.

1.Bandas o líneas Z
2.Filamentos de actina en el interior del sarcómero
3.Filamento aislado de actina. Formado por el agregado de monómeros de actina (son las esferas)
4.Filamento de tropomiosina
5.Tropomina
6.Banda central de haces de miosina, ubicada en el centro del sarcómero
7.Filamentos de miosina, con la región de la cabeza proyectada hacia afuera
8.Sarcómero
9.Bandas I de los sarcómeros vecinos. Estan insertadas en la banda Z
10.Banda A
11.Banda H 


POSTERIORMENTE APARECERAM NA RED DE ANATOMIA E FISIOLOGIA DE FACEBOOK, ALGUMAS QUESTOES RELACIONADAS COM ESTOS CONCEITOS.
BOM TRABALHO A TODOS.
LINK DA REDE: 

 
http://es-es.facebook.com/pages/Histologia-Humana/193977577328767